Estava eu a andar descontraidamente pela rua quando tropecei num dvd com o titulo "Vampires Suck", trouxe-o para casa, e viu-o; e mais tarde quando comentei com o meu namorado o sucedido, ele disse que seria um filme sacado da net, dado que o mesmo só estreia dia 18 deste mês nos E.U.A., o que é totalmente ilegal, e aconselhou-me a entrega-lo ás autoridades competentes. Ainda não o fiz, porque estou com uma virose que me impede de sair de casa. Recrimino o download ilegal, e acho que é uma falta de consideração para com quem cria algo e não é remunerado por tal.
Mas à parte disso, tenho a diz ao Mundo que já não há paciência para filmes de vampiros, Bram Stoker deve estar a rebolar-se no seu caixão, e a sua alma não descansa ao pensar que mais uma vez os americanos banalizaram um mito europeu, e desta vez foi o seu que saiu lesado. Para os mais desatentos, Bram Stoker é o criador de "Drácula", livro já adaptado aos anos para o cinema, genial na sua concepção de cruzamento de diferentes perspectivas da mesma história.
Ora os vampiros europeus são fruto do glamour místico e elitista do imaginário da nossa cultura, e com a massificação da coisa, tudo não passa de uma euforia com contornos capitalistas e de alienação de mentes mais susceptíveis ao merchandising. Os personagens são pobres e limitados, e a saga vive do triângulo amoroso que inclui uma figura feminina fraca e passiva, um lobisomem que faz lembrar Enrique Iglesias num corpo delineado e suado e Edward com cara de que já não defeca há duas semanas.
A moral da história é não ter moral nenhuma, vivem os personagens na área cinzenta onde não há bem nem mal, e Bella, ora suspirando pelo amor de um ou do outro não se impõe a nenhuma situação, o que não é nada característico de um adolescente normal.
Ora os vampiros europeus são fruto do glamour místico e elitista do imaginário da nossa cultura, e com a massificação da coisa, tudo não passa de uma euforia com contornos capitalistas e de alienação de mentes mais susceptíveis ao merchandising. Os personagens são pobres e limitados, e a saga vive do triângulo amoroso que inclui uma figura feminina fraca e passiva, um lobisomem que faz lembrar Enrique Iglesias num corpo delineado e suado e Edward com cara de que já não defeca há duas semanas.
A moral da história é não ter moral nenhuma, vivem os personagens na área cinzenta onde não há bem nem mal, e Bella, ora suspirando pelo amor de um ou do outro não se impõe a nenhuma situação, o que não é nada característico de um adolescente normal.
A saga, que nada mais é que uma praga, é a prova de que o requinte não é para o paladar de todos, e conceitos clássicos em mentes suburbanas têm como resultado esta era neo-gótica estranha de vampiros, que me sinto tentada a chamar de vampire- grunge, onde estão todos contentes por se sentirem angustiados e deprimidos numa história escroque
As teenagers americanas estão para os vampiros assim como os extraterrestres estão para o "secretismo" militar estado-unidense... não combina!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário