sábado, 11 de dezembro de 2010

Desventuras de duas doidas moderadamente académicas

            Ficaria muito feliz se, você leitor amigo, já estivesse lido Aventuras da vida académica , editado em finais de Agosto, caso ainda não o tenha feito, pode clicar em cima das letras coloridas e deliciar-se com a estupidez alheia.
             Como já é conhecimento de alguns, vim para Oliveira há pouco tempo, dado uma complicação médica, coisa que já está resolvida (mais ou menos vá, mas acreditemos que sim). Mas o pouco tempo que cá estou, já me foram actualizando dos fenómenos que por cá passam, e sem revelar nomes, vou contar o hilariante mundo de duas doidas moderadamente académicas.
              Especula-se que tais doidas vivam com algumas limitações financeiras, mas quem não vive... estamos em crise, agora é Natal, mas depois voltamos a estar, ai não depois vêm as eleições presidenciais, depois das presidenciais vem a crise, isto se o Benfica não for campeão após as presidenciais, tudo é possível! Adiante e sem mais divagar, para colmatar tais dificuldades, subarrendaram um quarto na casa onde viviam, é ilegal mas esperto (também estamos num país em que não se pode é ser estupido).
              A vida corri bem, fora a uma ilegalidadezita ou outra, como o subarrendamento, a "inquilina" ter umas companhias que se suspeita trabalharem para a trident, havia mesmo quem os chama-se de pastilhados, até a dedicação que estas doidas tinham por floricultura, era mais no dominio das plantas mas eu sou ignorante o suficiente para não saber como se designa tal cultura, os vizinhos não serem surdos para aturar o barulho e reconhecerem trabalhadores/ colaboradores no mercado dos "doces", fora isso estava tudo bem.
            Esta animação numa cidade como ODH, é como uma rave, e ás constantes raves as pessoas começam a chatear um bocado, mas a coisa vai-se aguentando até porque há um senhorio que quer a sua renda mensal, ora indo as loucas de férias a coisa complica-se.
              Vindas de férias, mês de Setembro,o cenário é caótico, para estas vitimas dos nativos oliveirenses, gente que chama advogados para filmar o estado da casa, destroi as plantas cuidadas com tanto amor, e recolher todos os seus pertences. Para reaver os seus bens estas doidas tiveram de ir buscar os seus bens ao senhorio e ainda ouviram declarações como: "as paredes dos quartos estavam todas pintadas, deviam entrar em transe e fazer essas coisas sob o efeito de tais plantas" Transe? Pintar sob o efeito de plantas?

E porque não isto em transe? 





                 

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