sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estamos a chegar ao fim

              Dizem que o mundo está em contagem decrescente, e blábláblá, e há perguntas que pairam na minha cabeça, não me refiro à metafísica questão de qual será o sentido da vida, para isso existe o filme dos Monty Python, The Meaning of Live (bastante esclarecedor, especialmente na cena musical: Every Sperm is Sacred), mas se é para morrer que não morra estúpida.

             Haverá quem morra se o mundo não acabe, legiões de fanáticos que se refugiam em caves das sua próprias casas e montanhas que os vão proteger do fim, cenas parvas, sinto-me tentada a dizer que  o próximo fim do mundo terá como local privilegiado: Cantanhede, será um bom negócio aqui para o sítio. 

           Mas já estou a dispersar-me do tema, não quero morrer sem saber de que sociedade menos transparente pertence o TinTin, e porque raio ele nunca tive uma namorada, porque raio o John Cleese quis sair dos Monty Python, porque raio o Programa da Maria saiu do ar, porque raio o comunismo só é bonito na teoria, porque raio o amor que nos dão nunca é suficiente,... E não é só isso eu vou morrer sem acabar de ler a Divina Comédia, sem saber que animal é o Pateta, sem nunca ter corrido a maratona, qualquer uma... Vendo as coisas pela positiva, eu vou morrer sem chegar aos 30! E merda, tanto dinheiro gasto em maquilhagem e nem usei metade...

               Estas modas do final do mundo, desde que existo, já vai na segunda volta! A primeira foi em 1999 com a ameaça do "Bug" informático que ia mudar as nossas vidas, e na altura a maior parte de nós ainda nem tinha e-mail , nem Facebook,... Pode ser que seja desta! Foi um prazer!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Diz que é uma espécie de estufa

   Que as mentes mais férteis redireccionem para o que os meus bolbos são de facto, que são túlipas Black Diamand, Crespas e Mickey Mouse (assim diz a etiqueta de compra, que são túlipas amarelas e vermelhas, lindas).

     Com o clima que se faz sentir, torna-se imperativo, resguardar a minha plantação de ventos fortes, chuvas intensas e frio. Para as fortalecer não melhor que ervas de chá (que já tiveram uso), a uma temperatura ambiente, misturadas na água de rega. Nada de fertilizantes artificiais, pelo menos por enquanto, em Fevereiro a conversa começa a ser outra.

      Por noema não tenho grande sorte com as flores, por isso espero que desta corra bem.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Pimp my...old x-mas star




        Foi feita com coisas que estavam cá por casa, nada foi comprado propositadamente para este "projecto", para terem uma noção: o camafeu (que são dois, ou seja, o outro lado da estrela é igual) é um brinco que já não queria, o laço acompanhava um par de meias e a fita de cetim era a mesma que tinha as bonecas de "Hello Kitty"... Tudo por esta Mentalidade de Esquilo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Isabel Jonet

        Sinceramente não percebo a razão de tanta polémica, foi bastante claro o que a senhora do Banco Alimentar quis dizer. Não passa da mesquinhez das pessoas a falar mais alto, com a agravante da anunciada abstenção na próxima recolha de alimentos a decorrer entre os dias 1 e 2 de Dezembro.

       Se o Banco Alimentar tem falhas, eventualmente as terá, desconhecendo eu a natureza das mesmas , mas as palavras da senhora são bem perceptíveis, traduzindo-se em contenção nos gastos com a alimentação. Ora se alguém não tem dinheiro para o dito bife, terá de comer algo mais em conta, eu não como bifes todos os dias (olhando ao sentido mais imediato das declarações) não tão pouco alimentos de igual valor.

        Já não há paciência!!! "Ai que vamos fazer boicote" Parvos o Banco Alimentar vai para além da Isabel Jonet, e a mim parece-me que só queriam um pretexto para não contribuir!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Comidinha boa

       Ultimamente tenho andado de volta dos tachos, é terapêutico (lol), dizem... quer dizer hoje em dia tudo o é! Então esta semana, ao que eu tenho cozinhado, poder-se-ia dizer que todo e qualquer mal que tivesse, estaria sanado!

        Só para terem uma pequena noção de aroma da cozinha cá de casa, só esta semana fiz: peito de peru com massa e ananás salteado, tortilha, quiche de legumes, migas de pescada, sopa de abóbora e alho francês, frango estufado com arroz de ervilhas...

          Numa adaptação livre do chavão do Eduardo Madeira, "Eu queria ser dona de um restaurante, mas o meu país não deixou" e para sermos realistas não deixa ninguém com o IVA a 23% ou lá o que é, e mais a carga fiscal e blábláblá... visualizemos o aspecto da minha comidinha boa.

             Com a proximidade da data do meu aniversário, e dado o facto pouco inteligente de ter comprado umas calças abaixo do que costumo usar (prudente), tive de me render à evidente necessidade de tomar uns suplementos alimentares que de tão eficientes que são não me deixaram cagar nos últimos 3 dias...



domingo, 18 de novembro de 2012

Eu já disse que encontro coisas estranhas em casa?


ninguém assume que comprou


pensava que já estava no lixo


por alguma razão a minha mãe guardou
Não perguntem, que não sei responder.

sábado, 17 de novembro de 2012

Pode ser útil

bund.de

make-it-in-germany

arime.fr

ssm.gov.mo

ec.europa.eu/eures

careers.un.org

talentsland.com

profco.com

bestpersonnelpt.webs.com

vdabs.be/english

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Greve Geral

14/11
Contra

A mercantilização do ensino e da saúde

Os cortes nos serviços públicos e apoios sociais

Progressiva privatização das universidades

O orçamento de Estado de 2013

Todas as medidas de austeridade

Por

Um ensino público, gratuito e universal

Um apoio social que garante efectivamente o acesso
ao ensino

Uma participação mais activa das e dos estudantes
nos processos de decisão relativos à universidade

Uma vida digna

Acções de luta e contestação face às políticas 
economicistas/ mercantilistas

Diz Basta!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A crise dá-nos cabo dos príncipios

       Em tempos tive um professor chileno, René Tapia se não me falhar a memória, que nos documentou um período conturbado no seu país de origem algures entre 1967 ou 1968 (juro que estava atenta à aula) e nos confessou uma situação que tinha mexido com os seus princípios  tinha uma colega e amiga que se prostituía por não ter dinheiro para dar de comer ao filho de 3 anos, e ele disse "Porque é muito bom ter moralidade quando temos a barriga cheia, o pior é quando não há o que comer".

           A história dele também mexeu com os meus valores, já tinha passado por várias cidades, tido contacto com várias realidades, mas foi como uma epifania, (como sou dramática) foi como um resumo do que eu acreditava e a consciência do que é verdadeiro verdadeiro... se é que isso faz sentido.

             E basicamente era isso que eu tinha a diz no post, bolas porque não inicio o post com rodeios e como climax do texto finalizar como esta memória minha? É que agora nada será tão bom como isto. Bem agora reportando isto para a nossa realidade para que o leitor crie alguma familiaridade com o texto:

               A fuga aos impostos sempre foi coisa que nos correu nas veias, não sei se lhes tiro o chapéu acompanhado de uma vénia, se me apetecer esmurra-lhes a cara; mas agora com a crise e o aumento enorme (Gasparzinho, esta foi para ti, coitadinho o homem até precisa de um soutien para amparar as olheiras) a fuga tem uma "justificação" já não se sussurra, diz-se declaradamente como o pão nosso de cada dia. Lembram-se dos tempos que tudo era controverso, e havia quem fizesse disso bandeira? Onde está quem conteste que se legalize a prostituição? Sempre são mais uns trocos que entram nos cofres..

               E agora vou fazer o que sei fazer melhor, ser parva:

                 Estava eu na Primark olhei para um conjunto de vernizes todos catitas a 2,50€ e toca de meter no saco de compras, chegando a casa deparo-me com as palavras que mais odeio Made in China, e logo eu que ando sempre a dizer não vou aos chineses, porque nos dão cabo da economia e blábláblá
             

      

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sertralina & Trazodona Mepha

      Isso de tomar sempre a mesma medicação é para principiantes, e gente aborrecida! Variar faz bem, e as farmácias precisam de vender, especialmente agora que fecharam 600 estabelecimentos que fornecem fármacos aos tótós dos clientes do sistema farmacêutico. É super animado tomar antidepressivos, uma pessoa ao acordar pela manhã, nada a alegra mais que olhar para caixas de comprimidos, é muito melhor que o Mokambo e o jingle do anúncio audio-visual. 
  
     Os meus pais a título de piada dizem que não falta acontecer mais nada, peço-lhes para sussurrarem para vida não ouvir, não vá a puta encarar tal como desafio. O meu eu sarcástico lembra-se sempre de Ain't got no/ I got life da Nina Simone, porque é isso mesmo, eu ainda não morri.

     Jovem se estás desempregado, o psiquiatra é solução, a medicação que ele prescreve, isso dos comprimidos da felicidade, vão dar-te cabo do apetite, assim como assim tu nem tinhas dinheiro para comer, e a medicação para dois meses por enquanto é comparticipada pelo Estado. A tua vida social resume-se a salas de espera com revistas dignas de passar pelas mãos dos funcionários da Torre do Tombo para reparação precedente de leilão milionário de tão antigas que são.



           Para compor o cenário, tenho a diz que para além de ser vista num sítio tão animado com a sala de espera do psiquiatra, temo que por força desta comichão que não me larga, mesmo depois de aplicar todos os cremes, e ingerido 3 tipos de comprimidos diferentes, já para não falar da injecção que levei no  rabo, que me declarem doida varrida por não conseguir parar de me coçar.

domingo, 11 de novembro de 2012

S.O.S. ou será mais S.M.S.

        Ao contrário, do convencional Save Our Souls, queria dizer ao mundo: Save My Soul... Isto de ter uma cabecinha complexa, acaba por nos dar cabo do corpo, digamos que desenvolvi uma reacção alérgica sem ter alergia nenhuma. Pensava que isso só aconteci em séries do tipo Sex and the City, quando Carrie acompanha Charlotte, ou será ao contrário, adiante, e Carrie desenvolve um ataque de pânico e uma reacção cutânea quando experimenta um vestido de noiva.

          Não, não foi nada que eu comi, não foi contacto com pêlo de rato, não foi mudança de creme, gel de banho ou champô (está tudo no fim do produto da embalagem), são os dias a aproximarem-se do meu aniversário, e o meu ex-namorado ter dito peremptoriamente que não vinha passar o dia dos meus anos comigo. Admito que tenho sido uma chata, mas nada que se compara à dor que ele me provocou em mim, essa dor que provoca borbulhas no corpo todo, náuseas  durante e depois das refeições (que são cada vez menos).

             Como em latim se diz Abyssum abyssus invocat , tirando paneleirices de pseudo-intelectuais, a brincadeira já me custou uma linda tarde/ princípio de noite no hospital, já me foi aos bolsos de uma maneira mais que violenta, e há-de dar mais saúde ao meu estômago.

               Se por acaso estiver enganada quanto à origem deste manto de borbulhas que cobre o meu corpo todo, dignamente farei um desmentido de tal situação 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sobrevivendo à perda/ separação

                 Quando alguém nos deixa, há um período de conflito de emoções, não sabemos porque somos nós a perder, não sabemos porque ainda estamos ligados ao que perdemos, há mesmo quem passe por um processo de raiva contra o "outro", mas disso eu não sofri.

                    Quando continuamos a amar quem nos deixou, tudo o que temos e por algum motivo nos ligava a esse alguém despoleta em nós uma contínua dor, que desencadeia outra dor, questionamos o que somos e que raio é que vamos fazer a seguir. Por puro masoquismo mantemos as coisas no seu lugar, na esperança de que tudo seja apenas um sonho mau, de um Morfeu Monstruoso que se apoderou da nossa vida por momentos, como se ele se fosse cansar de nos atormentar.

                 Mas hoje eu deitei as "memórias" físicas fora, não os objectos que continuam a ter utilidade, a caneca passou a ser apenas uma caneca, Watership Down continua a ser mais um livro, mas fotografias foram-se, os bilhetes de autocarro, os postais de dias comemorativos, a carta da irmã dele, enfim coisas mais que personalizadas.

                     Continua a dar um aperto no coração quando ainda amamos quem não nos ama mais, mas não nos resta muito mais a fazer...

 


                     

terça-feira, 6 de novembro de 2012

mais relíquias


                                                      


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

não há desculpas para não ler


Av. Elísio de Moura, Coimbra, Lápis de Memórias (livraria low cost)

No livro mais pequeno deveria ser-se 5€, mas ficou desfocado

quinta-feira, 1 de novembro de 2012