quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estamos a chegar ao fim

              Dizem que o mundo está em contagem decrescente, e blábláblá, e há perguntas que pairam na minha cabeça, não me refiro à metafísica questão de qual será o sentido da vida, para isso existe o filme dos Monty Python, The Meaning of Live (bastante esclarecedor, especialmente na cena musical: Every Sperm is Sacred), mas se é para morrer que não morra estúpida.

             Haverá quem morra se o mundo não acabe, legiões de fanáticos que se refugiam em caves das sua próprias casas e montanhas que os vão proteger do fim, cenas parvas, sinto-me tentada a dizer que  o próximo fim do mundo terá como local privilegiado: Cantanhede, será um bom negócio aqui para o sítio. 

           Mas já estou a dispersar-me do tema, não quero morrer sem saber de que sociedade menos transparente pertence o TinTin, e porque raio ele nunca tive uma namorada, porque raio o John Cleese quis sair dos Monty Python, porque raio o Programa da Maria saiu do ar, porque raio o comunismo só é bonito na teoria, porque raio o amor que nos dão nunca é suficiente,... E não é só isso eu vou morrer sem acabar de ler a Divina Comédia, sem saber que animal é o Pateta, sem nunca ter corrido a maratona, qualquer uma... Vendo as coisas pela positiva, eu vou morrer sem chegar aos 30! E merda, tanto dinheiro gasto em maquilhagem e nem usei metade...

               Estas modas do final do mundo, desde que existo, já vai na segunda volta! A primeira foi em 1999 com a ameaça do "Bug" informático que ia mudar as nossas vidas, e na altura a maior parte de nós ainda nem tinha e-mail , nem Facebook,... Pode ser que seja desta! Foi um prazer!

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