domingo, 30 de setembro de 2012

Domingo de coisas velhas

        Após uma ida inesperada à Figueira da Foz da parte da manhã, eu resolvi que este domingo ia ser normal normal normal... o que significa: um tédio (por opção, ou falta dela, desculpem as incertezas,  mas não estou a passar um bom momento).

       Terminei a minha maratona de The I.T. Crowd, vou apagá-la do computador, já chega, vi a série vezes sem conta. E depois andei a fazer limpeza ao gravador do Meo, o que implica ver uma última vez o que tinha gravado... Tenho problemas em deitar coisas fora, como dá para perceber! Com isto quero dizer que só apaguei um filme: Drácula de Bram Stocker... eu li o livro, que é bastante interessante, uma vez que vai alternando o narrador de capítulo para capítulo, tornando-se numa junção de diários dos intervenientes da história, mas confesso que tenho um fraquinho pelo Keanu Reeves, pré- Matrix, onde ele está ... esquisito!

         Como nunca sei para quem escrevo, e imagino sempre que não escrevo para um puto de 15 anos, mas na hipótese de o meu leitor se encontrar nessa faixa etária, tenho a dizer que antes todos os vampiros eram maus, feios e europeus...  

            Ainda ponderei em não apagar o filme, sempre que o vejo, tenho uma perspectiva diferente da acção, não me estou a armar em pseudo-intelectualóide, hoje olhava para Lucy como um Pokémon Raro, por ser uma gaja ruiva e uma virgem assanhada... sou simplesmente parva! 

            Ah e ainda vi metade de um filme que se chama The Last Man Standing um filme recente de 1996, como o Bruce Willis... morri de tanto rir depois da cena em que ele fode uma loira que não para de falar com uma voz super irritante, é interrompido abruptamente por dois gajos que o querem matar, mas eles é que acabam mortos... confusos? vejam o filme!

             Ainda de 1996, é a edição que estou a ler de um livro que até tem umas pintinhas amarelas que o meu avô diz ser da humidade, mas o livro é um clássico que veio numa oferta (em 1996) numa publicação do Público!



               

sábado, 29 de setembro de 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Alprozolam + Fluoxetina (ep. 2)

            Já não sei se sou sozinha ou simplesmente só, se quero ser prática ou pensativa, ou se o sou de facto.

        Aumentaram a minha medicação, dizem que não querem correr riscos porque com a vinda do outono as pessoas ficam mais tristes, têm medo que me suicide, chamaram-lhe "pensamentos maus", que por momentos associei a dar uma tareia a toda a gente que come pipocas e comenta filmes no cinema. De facto eles não me conhecem, fazem caras de que analisa sabe-se lá o quê, escrevem pontualmente umas merdas e "vai lá para casa tomar comprimidos e volta daqui a 15 dias"! A verdade é que eu gosto da chuva, do frio, de andar com chapéu atrás... não sou do contra, sou mais pró-diversidade! E além disso eu tenho um creme novo!

          Tenho medo dessa gente, é gente que me invade a privacidade como se importasse comigo, como se fossemos amigos... Não somos! Mas é essa ilusão de como se fossemos de facto que me chateia... Sinto o meu conforto mental comprometido. como se me abraçassem sem eu pedir, é quase uma relação de amor com o meu cérebro, e eu não pedi isso, eu não quero...

               Apelidei os meus comprimidos de on e off, tomo fluoxetina para me manter ridiculamente on e alprozolam para uma noite de sono off. Nem quero pensar nas dosagem que estou a tomar, lembro-me sempre de animais exóticos em transportadoras aéreas com destino a zoológicos em países ditos civilizados.

          Efeitos secundários, já os sinto a fluoxetina dá-me náuseas e perda de apetite, sinto-me fisicamente fraca, o alprozolam dá-me pesadelos, não que não os tivesse antes, mas agora não consigo acordar a meio da noite quando os tenho, e acordo com medo, a sensação de aperto no coração, e os músculos do corpo tensos. 

                  Quando menciono isso "ao homem da minha vida" (o psiquiatra) ele lá volta a notar mais umas merdas, que mesmo que espreite não percebo nada do que lá está escrito. Deve ser um dos requisitos para ser médico: escrever como se fossem galinhas a raspar o chão... são desenhos abstractos bonitos, dignos de galerias de arte de um país que os valorize.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

uma raiva recalcada

tenho raiva da distância que nos separa, e que tu culpas por não me queres mais
tenho raiva da distância que nos separa. e que me deixa reconquistar-te
tenho raiva da nossa excessiva proximidade que tornou tudo tão intensamente fútil
tenho raiva de ser trocada pela tua paz de espírito
tenho raiva da tua adolescência tardia
tenho raiva de não teres lutado por "nós"
tenho raiva de não teres dito nada mais cedo
tenho raiva de não ter raiva de ti e de continuar a amar-te como sempre amei
tenho raiva de não saber expressar a raiva que sinto
tenho raiva de não poder morrer de amor
tenho raiva de único homem da minha vida ser o psiquiatra
tenho raiva de ser só uma recordação
tenho raiva de não participar da tua vida
tenho raiva de continuar a querer-te e raiva da hipótese de te envolveres com alguém
tenho raiva de mim por te desejar o melhor que a vida te possa dar
tenho raiva de nunca mais falarmos em voltar a viver juntos
tenho raiva de todos os casais que vivem bem com a distância
tenho raiva da minha família por te considerar parte dela
tenho raiva por não poder fazer nada
tenho raiva de estar sozinha
tenho raiva de nós, assim sem nada dizer um ao outro
tenho raiva de quer passar o meu aniversário contigo mesmo não sendo nada

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Manifestações

        Como já deu para perceber sou um pouco céptica quanto ao propósito das manifestações, vejo-as como  expressão de opinião das pessoas (que é "cena que lhes assiste"). O ano passado foi ao sábado, e era uma manifestação tudo em um,estavam lá professores, desempregados e pessoal da geração à rasca (que não é designação assim tão consensual ). Este ano a coisa repete-se: manifestações ao fim de semana...

       Hoje  quando vi os espanhóis a manifestarem-se, pensei, primeiro em mais uma oportunidade de negócio, kit... kits para manifestantes espanhóis, nada como o kit nacional, uma coisa mais elaborada com coletes anti-bastonadas da polícia, assim como o kit profissional para manifestantes à séria, depois vi como somos diferentes.

           Comparados como os espanhóis, nós somos uns fofinhos, quase pedimos: Por favor não nos enrabem mais, vá lá estamos extremamente chateados, deixem-nos ficar com o nosso dinheiro... Na última manifestação que eu assiste estavam a cantar, sim comovi-me e chorei, mas que efeito é que isso trouxe? Nós saímos de casa, expressamos a nossa opinião e depois? o que acontece depois disso?

                Outra coisa que me tira o sonho (mentira, tudo o que me tira o sono é o esquecimento de tomada de comprimidos) é o facto de tudo ser convocado pelas redes sociais... como é que se faziam manifestações antes? blablabla sendo apartidário é melhor e blablabla... antes quem convocava era exclusivamente os partidos e sindicatos....

                Assim como assim eu só espero que o meu próximo ex namorado seja espanhol, ele chega e fode tudo, o orgulho de qualquer mulher!
               

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A última vez

       Vivo do meu trabalho, sou funcionária pública, e estou sozinha com a minha filha, vivo num sítio que não é o meu, vim cá parar. O coração traiu-me, o meu marido, actual ex há já vários anos, ameaço-me enquanto estava grávida da minha filha, a mais nova. Mas já superei isso, houve mais para viver, há mais para viver, já se superou muitas mais coisas, ainda que não tenham comprometido a minha vida.

         Tenho força de vontade para continuar, agora com a mudança no meu departamento não sei o que vai ser o próximo ano, mas olho para a minha filha e isso dá-me força. Penso que sou uma grande mulher, apesar de ainda estar para saber o que é fiz com o meu filho mais velho.

           Uma noite o meu filho, maior de idade e com um historial em drogas de todo o tipo, saiu de casa para beber café, e passados três dias, três idas ao posto da Gnr, vários contactos para hospitais, inúmeras chamadas para os "amigos" do meu filho, e lá soube que ele estava em Aveiro.

            Meti-me no carro assim que me deram tal informação, eram 2 das manhã, e lá fui eu e a minha filha, procurar o meu filho. No meio de todo o transtorno, choro, vontade de gritar e a sentir-me sufocar de tanto nervo, eu olhei para a minha filha e vi o que lhe estava a fazer, ela ainda por cima tinha um teste nesse dia...

            Então eu parei o carro, olhei para ela e disse:

"Esta é a última vez que procuramos o teu irmão, a vida que ele escolheu é só dele, não pode ser nossa, não desta maneira, quando ele quiser apoio terá, até lá somos só nós as duas" 

             Obrigado...
Continuo interessada em Histórias da vida de cada um, sou uma cusca...
enviem para rarehappychild@gmail.com
nos mesmo alinhamento é pesquisarem por "vidas" na caixa de pesquisa e eram ver mais textos de gente com problemas que quer desabafar

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aderi... (semana internacional do livro)




"The metal was cool against his fingertips. The blast had not even scarred it." 

domingo, 23 de setembro de 2012

Alprozolam + Fluoxetina (ep.1)

        É triste quando tu sabes que tens uma dependência, seja ela de que género for... desde cafeína, a qualquer outro tipo de "ina".

          A prescrição médica de certas drogas, das quais tu precisas, fazem de ti mais seguro quanto à tua dependência, como se fosse aceitável dadas as circunstâncias... mas não é! O aceitável é seres uma pessoa no mínimo segura de ti mesma, que desmoralizes como toda a gente mas que te levantes.

         A minha depressão não foi diagnosticada mais cedo porque eu não recorria a ninguém que me ajudasse, por preconceito da doença mental da sociedade em geral e de mim em particular. As minhas manias e esquisitices sempre foram tomadas como normais, principalmente por mim.

          Eu não gosto que me abracem, que me toquem, que me beijem como qualquer outro preceito social, não gosto que me perguntem como vai a minha vida só por perguntar, se o querem saber façam-no com sentido e sem segundas intenções, não gosto que se sentem perto de mim...

            Não gosto de ter conversas sem propósito, e se as tiver que seja eu a controlá-las, não gosto de falsa modéstia, falsos coitadinhos, de gente armada em interessante, de gente que não se interessa por coisa nenhuma...

             Eu gosto de ser só eu, dá-me menos margem para errar... fico ansiosa com pessoas em volta, mas não tem ataques de ansiedade, lasco o verniz das unhas ando de um lado para o outro, transpiro que me farto, à parte da transpiração tudo o resto é feito com descrição (penso eu)

              Falo sozinha na rua, e quando dou por mim tenho pessoas que me olham com desdém, e privo-me de o fazer para que pararem. Detesto gente ridiculamente feliz, tipo revistas do social, e tenho nervos quando vejo gente que age como se vivesse numa séria de comédia romântica.

(texto enviado, corrigido por mim sem alterações ao conteúdo do mesmo)
                 

sábado, 22 de setembro de 2012

Gaja em processo de divórcio - Mãe, pai, apoio e excelente mentirosa...

Então a vida como vai???

          Foda-se estou saturada desta frase... 
E só consigo dar aquelas respostas "cliché", cá vai indo, vai-se empurrando pra frente, pra frente é que é caminho...


        A minha vontade é gritar, gritar muito que a minha vida é uma valente merda, que estou no fundo do poço, que não sei que alternativas hei-de arranjar para que os meus três monstrinhos (leia-se filhotes adorados do coração).

     Não notem nas minhas olheiras até ao umbigo? Nas minhas resmunguices e na minha cara o desespero que me corre nas veias?


       Estou desempregada, sem rendimentos alguns (obrigada situação actual da conjuntura economica), com uma série de contas às costas que não sei como pagar, com créditos até ao tutano que o ex-Merdas lá vai pagando (embora sempre que se fale em dinheiro a discussão com ele toma contornos apocalípticos exigindo-me que pague a minha parte - que não sei onde hei-de ir buscar... talvez virando puta... dizem que todas as putas têm sorte...)...

         O ex-Merdas, não passa disso mesmo é ex e é um merdas, queixa-se que não tem dinheiro... recebe o ordenado dele, evapora-se para os créditos, recebe o extra do hobbie que tem e guarda-o em conjunto com a "puta da frigideira"... Vão de férias, passeiam, compra roupa nova, passeiam outra vez, jantam fora, vão passar noites a hotéis...

 E A COMIDA DOS FILHOS CARALHO?????????

Não pode, não tem dinheiro, tá complicado!!!

        Tenho dois pontos de apoio imediato, os meus sogros (que o serão sempre independentemente do ex-merdas) e os meus pais. Sim é graças a eles dois que não vivo debaixo da ponte e que consigo ter um carrito e que não fazemos uma dieta rigorosa de ar e vento...


         Cá vou vivendo... 
         Mais uma mentira, mais mais vou é sobrevivendo...


     Filhotes:

         Três, maravilhosos, lindos e a razão de ainda me apetecer sorrir...

         Matam-me a pouca sanidade que ainda existe em mim... entre guerras, lutas, zangas, as mais velhas não se calam um segundo. Acho que sou uma mãe neurótica, mas controlada. Grito, barafusto, apetece-me mandar aplicar um fecho nas bocas delas (mas penso que seria recusado o pedido), mas no fim vale a pena. 


       É cliché mas sabe bem ouvir ÉS A MÃE MAIS MELHOR DO MUNDO, AMO-TE MAMÃ.

Se perderam o primeiro, cliquem no link (isso no link que é link)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ela!

         Ela! é anónima, remetemos a coisa ao anonimato devido à delicadeza da situação a par da brutalidade do que se pensa e não se faz. Não imagino a dor, a raiva, a frustração do que é passar por um divórcio, e a menos que alguém o tenha passado, acho que são uns hipócritas os que dizem imaginar...

         A minha intenção era fazer um género de entrevista, mas como "o jornalismo é uma cena que a mim não me assiste", o "depoimento dELA!" é elucidativo do que está a passar... A proximidade com as situações deturpa-nos a visão, e não é como se fossemos psicólogos para avaliar o que vai na cabeça dos outros, temos direito a uma opinião, mas é só isso...

         Porque há uma linha que separa factos da interpretação dos mesmos! lol Há uma linha que separa tudo... Também há a linha que separa opinião dos outros da nossa vida, e é bom que para a sanidade mental de muito boa gente as duas realidades não se misturem.

          Imparcialmente falando, (imparcialmente o caralho) eu não sei o que faz uma mulher envolver-se com um homem casado e pai de filhos, sei que a banalização da coisa a fez "normal", mas na minha cabeça não o é. É uma vida que se destrói, com menores envolvidos, uma casa para pagar, e expectativas de uma vida a dois que vai pelo cano!

          Quando ao ex-Merdas, é uma subcategoria de Merdas, é preciso dizer mais alguma coisa? Eu não quero parecer daquelas gajas machistas que a culpa é sempre da outra gaja que o seduziu, mas sinceramente, e falando agora especialmente para gajas, nós sabemos o que uma gaja consegue fazer a um gajo, não me fodam.

             Estou receptiva a mais textos, sejam de quem forem os escritores ou contadores de histórias... é só enviarem para mim!

Enviem para rarehappychild@gmail.com 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Gaja em processo de divórcio

Hoje não sou eu quem escreve, estamos (eu a publicar, "ela!" a escrever) a exorcizar demónios e ... cenas!

Abaixo as vacas!
Não as de toda a espécie, claro que não, precisamos do leitinho, da carne, do couro e outras coisas que não são chamadas ao caso.


 Abaixo as putas!

Não todas, apenas algumas.



            Já fui casada, agora pensando em tudo, possivelmente eu é que pensava assim, vou-vos apresentar a minha actual vida:

  • o ex-merdas:

 como mudaste assim seu filho de uma grandessíssima vaca mal parida??? ( com o devido respeito pela senhora que tem sido das pessoas que mais me tem apoiado, como é que daquelas entranhas e daquele coração nasceu uma tamanha besta quadrada??????) 


                Ai o amor faz-nos cegos. Ao longo de mais de tantos anos fui traída tanta vez, que tenho medo que a TAP ou alguma empresa de lowcost destas que agora existem, me enviem uma carta registada a obrigar a baixar a cabeça tal é o tamanho do par de cornos que tenho na testa graças a ti!



                Foda-se eu sempre fodi que nem uma cabra diz-me francamente que caralho vias tu no meio das pernas das outras???



               És um frustrado, sempre o foste! Olhas para o espelho e nunca gostaste do que viste, és gordo, careca, tens borbulhas e escondes isso com um "poder da palavra" fenomenal. No fundo, mesmo não querendo, tenho de te admirar! És um génio da aldrabice e dos esquemas, és tão genial que tu próprio acreditas no que dizes...


                Tenho raiva de ti, tanta que tenho de me morder toda e de me controlar para não te passar com o carro por cima, assim como assim ele já anda amassado era só mais uma amolgadela... Enojas-me, sim a palavra é essa, enojas-me. FOSTE O MEU MAIOR ERRO! É triste acordar e ver que a vida que tive contigo não passou de uma grande mentira. Eu era a certinha, a esposa, a mãe, aquela que ta dava por amor, aquela que se anulou para te ajudar a brilhar, aquela que sempre fez tudo sem reclamar... mesmo grávida... lembraste?


       Não vales uma merda, és um narcisista de primeira colheita, o teu ego é intransponível, a tua voz dá-me dores de cabeça (já cheguei a vomitar-me toda só de te ouvir ao telemóvel), pensas-te um Deus, um ser omnisciente! Tu és burro, uma besta, um banana! Tens medo de uma pitinha! És controlado à saída e à entrada, não mijas fora do penico, lavas, limpas, cozinhas e arrumas, viraste uma fada do lar. Comigo nada fazias, as meias ficavam no chão, a garrafa da cerveja vazia no sofá... foda-se!!! EU FUI UMA BESTA... aturei-te... a culpa é do amor... 


Há apenas uma coisa que gosto... mais à frente falarei...


  • a grande vaca (da frigideira- private joke)

PUUUUUUUUUUTTTTTAAAAAAAA.



   Peregrinação? Fé?


           Vivemos num mundo em que as aparências são cada vez mais importantes, cada vez se rege mais pelo parecer ser do que pelo realmente ser.



           Conhecemos-te, entraste na nossa vida, de várias formas, foste amiga acima de tudo, pegaste nos meus filhos, fumamos uns cigarros as duas, tomamos uns cafés e MONTAVAS FORTEMENTE O MEU MARIDO. 


      Aaaaaaaaahhhhhh como é lindo partilhar não é? Ensinam-nos isso quando somos pequenos...

Uma garota, com dinheiro comprou-me o banana do meu marido... Reles, nojenta, FEIA, SIM FEIA, borbulhosa, cebosa , tromba de cavalo, és asquerosa. Usas sotiens 2 tamanhos acima para pensarem que tens algo, mas afinal sais ao teu pai!( mais um triste que pensou ter criado uma jovem pura e casta, ahahah mal ele sabia que a filha já aos anos que roia com o dito mastro carnal de solteiros e casados à descrição... pobre senhor...).

Meu Deus o que o dinheiro faz às pessoas. Ela virou cliente e ele pagava-lhe em favores sexuais (isto lembra-me outra história... agora não interessa  nada...).


           Sabes o que gostava de fazer, por uma vez que fosse? Dar largas ao meu lado psicótico, neurótico e acabar contigo, bem devagar, bem lentamente, utilizar todos os requintes de pura malvadez... e juro que são muitos os que me passam agora pelo cérebro. 
            
         Sim gostava de matar-te, fazer-te engolir em forma de gotas de ácido todas as dores e lágrimas me fizeste sentir e eu ali de poltrona a ver-te gritar como louca suplicando pela vida, pela minha compaixão e cada grito teu seria como um calmante fortissimo que me iria finalmente fazer desaparecer a dor que ainda aqui tenho dentro...



Por hoje chega... outro dia falarei de como é ser mãe, pai, apoio e uma excelente mentirosa...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Coisas que me vou lembrando e escrevendo


  •  Hoje estava a ver o telejornal e vi uma reportagem sobre uma praxe organizada pelos meninos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política (ou políticas? ) que consiste em pintar edifícios na freguesia da Ajuda, em Lisboa e eu achei... lindo (não redundantemente lindo, mas deslumbrantemente lindo).
  • Moro perto de um liceu, e as aulas já começaram, e tenho a dizer que as miúdas são umas porcas na maneira que se vestem, hoje vi uma que parecia a Julia Roberts em Pretty Woman...


  •  Eu já tinha falado de uma manifestação que tinha acontecido, já não sei se me referi a alguma deste ano ou do ano passado, mas adiante, manifestações ao sábado... a sério? e no dia seguinte o que se fez? e hoje o que estamos a fazer? Desengane-se quem pensa que sou contra manifestações ou a favor das medidas do governo, e cada um tem direito a opinião, mas fazer da opinião "bandeira" e depois?  Em parte ainda bem ao menos não estão em casa a fazer de políticos de bancada...

             O que me chateou mesmo foi a puta da confusão que se gerou à noite, e no Facebook só postaram imagens de puro amor


  •  Também tenho a dizer que hoje o meu amor pela justiça morreu, explicaram-me o que são tribunais arbitrários... e pensei: "que palhaçada!". Aquando da minha paixão pela lei, e mesmo desencantada com a aplicação da mesma, sempre defendi que o jurista seria uma pessoa que age de boa fé, e o que fodia a lei eram as alterações que a lei sofria no parlamento... que é um sítio onde existem deputados que têm empresas de consultadoria, e os seus clientes são os interessados em moldar a lei... não é que eu queira dizer alguma coisa com isto... 

  •  E como este blog é meu, eu quero culpar as histórias de encantar, e os filmes que vemos na adolescência  e da educação que nos dão e nos convence de que se fizermos coisas boas, se nos esforçarmos, se andarmos na linha coisas boas acontecem na nossa vida! TRETA

domingo, 16 de setembro de 2012

Pimp my... mesinha de quarto

      Tenho de referir primeiramente que o meu quarto é pequeno, e tenho para mim que mesmo que fosse do tamanho de uma sala, seria igualmente pequeno, dado o número infindável de porcarias que eu armazeno e vou coleccionando. 

Como agora ando armada em artesã tenho de reinventar a organização para que mais coisas caibam no sobrecarregado quarto que é o meu...

        A minha tábua de corte era uma pulga atrás da minha orelha, nunca havia sítio para ela, e para não se deformar, esta foi a solução possível para acomodação da mesma para se preservar sem se estragar... não é que a dita passe muito tempo arrumada, tem tido uso, é bastante útil, principalmente por ter remarcado centímetros.

Os materiais utilizados foram:
2 "folhas" de feltro, vermelha e preta
tesoura
cola universal
6 pregos
1 molde de papel
martelo

       Então e sem grandes explicações, o que fiz foi delinear o molde no feltro preto, colar as "folhas" sobrepondo-as  e pregar à camilha ou lá o que seja que as pessoas denominam a minha mesinha de quarto.

         Eu gostei do resultado final, mesmo tendo errado as medidas e pondo o "coelho" sob a horizontal, o que sinceramente foi do meu agrado foi não me ter aleijado com o martelo... comigo nunca se sabe quando vou fazer algum disparate.

Era suposto ter ficado direito lol

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Renato Seabra

        Esta é a minha opinião, sem qualquer intuito de ofender ninguém, puro entretenimento... ou talvez não! Pensei por vocês próprios, sejam objectivos e deixem-se se sentimentalismos baratos. Antes de me julgarem, eu tenho a dizer que sou familiar de uma pessoa que também praticou um crime muito grave, quase semelhante ao do Renato Seabra. Por isso não esteja aí sentado a pensar que não passo de uma menina fútil que nada sabe da vida!

        Sendo de Cantanhede, não me posso armar em ingénua, eu privo, ou melhor vou privando com pessoas de alguma maneira relacionadas com o Renato. Cá todos são muito... condescendentes, saudosistas, e sei lá mais o quê, de uma maneira doentia! Tira-me do sério, toda a lengalenga de "bom menino", e que a culpa é do "paneleiro" (que só por acaso é a vítima).

        Já ouvi de tudo, desde que o Renato era violado (sim você leu bem, um puto de 20 e poucos anos, subjugado fisicamente a um velho débil), que foi um acto de loucura (como se todos agora fossemos psiquiatras), coitadinha da mãe que está de baixa psiquiátrica (MÃES DE RECLUSOS PORTUGUESES PREPAREM-SE PARA SACAR DINHEIRO AO ESTADO)...

       Os crimes contra homossexuais parecem coisa menos, portanto há os crimes contra a humanidade, os crimes contra a banca (estou tentada e trocar a ordem!), crimes contra homossexuais imediatamente vêm os crimes contra os animais... entenda-se que pouco acima estão os crimes contra os homossexuais...

              Eu não conheço o Carlos Castro, mas respeito quem o tenha conhecido, o homem até podia ser ladrão, mas o Renato tem de ser julgado... mas pronto, toda a máquina jurídica estadunidense que funciona com eficiência e rapidez muito superior à nossa, chega lá um português e encrava aquilo...


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

lista de livros que eu quero

Manufacturing consent, the political economy of the mass

Failed states: the abuse of power and the assault on democracy

all the marketeers are liars tell stories 

purple cow

Profit over people: neoliberalism & global order

good to great

new rules of marketing and pr

selling the invisible

the innovator's dilemma

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pimp my .... old clothes (2)



 Tudo começa com uma peça de roupa velha, neste caso um pocho comprado nos saldos vai fazer dois anos... que eu usei, se tanto 10 vezes exagerando... claro!
  Para trazer por casa tudo é bom...
E em altura de crise, nem comprei fita de debruar... usei um pedaço de tecido velho
        E cá está o resultado final!!!

O primeiro Pimp my... old clothes!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pimp my... garrafa de plástico

           

               Por várias vezes menciono a minha relação amor-ódio com o plástico... Hoje reutilizei uma garrafa de plástico de néctar do Lidl, passando a usá-la como vaso de um bolbo de túlipa, uma das minha flores favoritas... E eis o resultado!